Quando o digital é
impresso
A
Revista Cruviana, caderno especial de contos, chega à sua quinta edição com a
sua primeira versão impressa. O projeto que nasceu em junho de 2011 no meio
virtual, atravessa novas fronteiras e bebe da solidificação do papel.
Disponível nos dois formatos (digital e impresso) permite o tato e o contato,
expandindo os universos da percepção e das possibilidades. No mundo literário
nada morre, por isso, o impresso continua sendo a chave que abre as portas do
infinito, do duradouro. Na forma impressa a Revista não é outra, mas ganha
novas certezas, afinal, todo esforço atrai recompensa.
As
mídias digitais estão se consolidando, mas demora ainda para que alcancem a verdade
da folha. Por mais que desfrute de uma liberdade ilimitada, que entre em
qualquer muro ou continente, o virtual permanece distante do livro, preso entre
conexões que, por enquanto, nossas mentes não compreendem em sua plenitude,
pela impossibilidade do toque.
Mesmo
sendo estanque, imutável, as páginas de papel contêm um significado sensorial
insubstituível, pelo menos para os homens da minha geração. Impressa, a Revista
Cruviana emprega a força do real e passará a mover-se entre mãos, mesas e a
enfeitar estantes, atraindo, sempre que possível, o interesse dos que forem
tocados pelo brilho de sua existência.
No ar a quinta edição virtual
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Depois de um ano e meio
de trabalho, chegamos à nossa quinta edição. A revista mantém o padrão de
sempre, unindo experiência e talento, com escritores do Rio Grande do Norte,
Brasil e de outros lugares do mundo. Neste projeto especial, recebemos a colaboração
do maior poeta vivo do interior do RN e Ceará, Raimundo Leontino Filho, do
escritor mais premiado de Pernambuco, Walter Moreira Santos, do contista
carioca Alexandre Cunha, da pesquisadora paranaense Lilia Souza e da escritora
e poeta gaúcha Maria da Gloria Jesus de Oliveira. Pedro Garía Lavin, um dos
novos grandes escritores Argentinos nos empresta mais um trabalho inédito. É
dele também a tradução da professora de língua e literatura hispano-americana,
Regiane de Paiva.
Com projeto gráfico do
designer Augusto Paiva, que também colabora com uma ilustração, e imagens de
Ana Pérola Pacheco, Carla Diacov e Fred Veras, a quinta edição da Cruviana está
ainda mais bonita. A capa é um destaque à parte. Foi feita na Fundação Casa de
Jorge Amado, no Pelourinho, em Salvador (BA). A cadeira do escritor vazia é uma
representação da livre criação e do espírito criativo que habita em cada um de
nós.
Acesse e ajude-nos a divulgar esta ideia e a dar mais espaço para os novos escritores do Brasil e do mundo.